O festival surgiu inicialmente da ideia de promover trabalhos produzidos por estudantes dos cursos de comunicação social da Faculdade Martha Falcão. Na maioria das vezes os conteúdos eram apresentados apenas no ambiente interno da instituição de ensino, sem divulgação formalizada. Foi pensando em proporcionar destaque amplo aos produtos que a fundadora do evento, a professora Carla Batista tomou a iniciativa de criar o Pirarucurta.

“Em 2018, após lecionar uma disciplina, vi que era necessário da visibilidade maior as produções elaboradas pelos alunos, foi a partir desse momento que reúne uma equipe de estudantes para pensar e executar como seria realizado o festival. O sucesso foi gigantesco, não esperávamos tudo isso, porque o intuito era ser um projeto interno, local, apenas para os discentes da faculdade”, disse a idealizadora do festival.

Devido ao sucesso de público na primeira edição e a enorme repercussão que gerou na comunidade acadêmica da área de comunicação, foi decidido pela coordenação do festival a criação de um novo formato que permitisse a participação de estudantes de outras instituições de ensino superior para submeter produções feitas durante a vida na faculdade.

“O festival da oportunidade pra galera universitária colocar seus vídeos para sem avaliados, aqui na região não tem muitos eventos sobre o tema, nós percebemos que muitos universitários produzem curtas, animações, ficção, e esse conteúdo fica restrito a faculdade, então ampliamos essa rede para divulgar trabalhos com grande qualidade” afirmou Beatriz Goes.

A realização do evento ganhou grande destaque no cenário da produção audiovisual na região norte, com o reconhecimento de instituições renomadas no meio audiovisual e figura no calendário anual da programação de eventos da faculdade. “A importância do Pirarucurta pode ser percebida com clareza ao olhar o impacto que ele agrega tanto a cidade de Manaus como a região Norte”. Corrobora Beatriz.

Participando do evento pela primeira vez, o estudante do curso de Publicidade e Propaganda Pedro Furtado, de 23 anos, destaca a relevância do Pirarucurta para comunidade acadêmica pois os conteúdos produzidos pelos alunos podem ser vistos e avaliados por profissionais do ramo, o que gera satisfação na elaboração de conteúdo.

“O Pirarucurta é uma ideia muito boa de poder dar visibilidade aos nossos trabalhos que ficavam apenas na avaliação dos professores na sala de aula, com esse festival podemos ter a oportunidade de que mais pessoas possam apreciar e acompanhar aquilo que vamos aprendendo e executando durante o curso estudado, tendo uma perspectiva do nosso aprendizado e que nós mesmo possamos estar evoluindo através dessa disputa sadia de produções.” enfatiza o universitário.

Por conta da pandemia do novo coronavírus o evento este ano ocorrerá num formato diferente, seguindo as medidas de segurança exigidos pelas autoridades de saúde. A novidade fica a cargo do modelo escolhido para apresentação, o sistema Drivin carrega consigo a missão que o festival não pode parar e a expectativa de que novas produções sejam apreciadas por sua qualidade.

Edição: Marcella Ladislau

Atualização: Maickson Serrão

Supervisão: Professora Vanessa Sena