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O ISOLAMENTO SOCIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS



Danniella Rodrigues – Redação PortalFalcon.com

Foto reprodução: www.google.com.br

 

O isolamento social é a ferramenta mais importante contra a COVID-19, previne o avanço da doença e protege dos efeitos danosos do vírus. Porém, tanto a quarentena quanto o medo de uma enfermidade nova impactam diretamente na saúde mental das pessoas.

A população brasileira pode ser considerada internacionalmente como muito calorosa. Abraços, beijos, toques são sinais de afeto e apreço comuns do brasileiro.

A falta que um abraço pode fazer vai muito além da impossibilidade de contato físico. Ele é, muitas vezes, a maior forma de expressão de amor entre duas pessoas. Uma das formas de expressar o amor, a saudade, demonstrar a importância de uma pessoa é como um abraço ou um beijo. E para muitos o isolamento social está provocando mais do que a sensação de vazio. 

As ruas vazias, escolas e estabelecimentos comerciais fechados e a sensação de habitar uma cidade fantasma. Essa alteração radical de vida de maneira tão brusca não muda apenas o cotidiano individual e familiar, mas também é um abalo na organização da sociedade.

Bastaram dois, três dias no máximo, do confinamento, para que as fichas começassem a cair. Começamos a observar amigos, vizinhos, conhecidos, famosos, o mundo todo numa urgência quase irracional por estar mais presente.

A pandemia do coronavírus e o isolamento social imposto por ela nos trouxeram mais do que o temor pelo adoecimento, pois ninguém esperava tal reviravolta de costumes e também não estimava a gravidade dessa pandemia que se abateu sobre a humanidade, forçando a todos a adotar condutas e comportamentos sequer foram cogitados um dia.

Se manter tranquilo dentro do turbilhão de informações e emoções que envolvem a pandemia do novo coronavírus está sendo um desafio intenso para a população mundial. Ficar isolado do convívio social por prazo indeterminado enquanto as informações chegam ao redor como uma onda e a maioria delas negativas, diga-se de passagem, está mexendo com as estruturas psicológicas de muita gente.

O medo, a incerteza com o futuro, as mudanças no ritmo das relações sociais, esses e outros fatores podem culminar em vários transtornos como as crises de ansiedade e momentos de depressão. Diante dessas incertezas gerada por esse tipo de situação muitos outros efeitos psicológicos negativos podem persistir por meses após as experiências ruins.

Cada um tem o comportamento reflexivo de acordo com a sua personalidade, resultado da sua história de vida e experiências. Existem pessoas que quando confrontadas com algo alarmante o seu nível de pânico é tal que chegam mesmo a experiência sintomas físicos de doenças. As crises de ansiedade podem se manifestas de várias formas: Crises de choro, de pânico, taquicardia, dor de barriga, calafrios, são os sinais que o corpo dá como resposta ao estresse. E são muitos os relatos atuais de pessoas que estão vivendo esses sintomas. Nervosismo, agitação, estado de alerta; não conseguir pensar em outra coisa; necessidade de ver e ouvir constantemente informações sobre o coronavírus; dificuldade para realizar tarefas diárias. Também é percebida nas pessoas que estão com problemas para adormecer e que acham difícil controlar sua preocupação e perguntam persistentemente aos familiares sobre seu estado de saúde, alertando-os sobre os graves perigos que correm toda vez que saem de casa.

Pela internet, inúmeros relatos de que o contato com as pessoas está fazendo falta e mexendo com as emoções. O ideal seria fazer uma rotina diária, desenvolver atividades diárias, leituras leves, arrumar a casa, o guarda-roupa, assistir séries e filmes. E evitar informações excessivas, pois volume constante de notícias pode ser prejudicial se não houver um filtro.

 A questão das redes sociais está muito complicada, a quantidade de fake news são absurdas. Então, para se ter notícias seguras e verdadeiras, a pesquisa por fontes confiáveis como os jornais, revistas sérias e blogs que não espalham boatos é a melhor escolha.) As redes sociais são um excelente meio de ajuda nessa época tão difícil para todos, mas as pessoas que usam precisam ter uma maturidade e um bom senso para que esses meios não se tornem disseminadores de notícias falsas

 

 

Edição: Danniella Rodrigues

Supervisão: Macri Elaine


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