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Maio laranja: mês de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Iniciativa visa chamar atenção para o aprimoramento das leis de proteção infanto-juvenil.

Por Heloisa Gomes

Da redação portalfalcon.com

Publicado em 25/05/2023

 

Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, a iniciativa visa chamar atenção para o aprimoramento das leis de proteção infanto-juvenil. O movimento surgiu a partir de um caso ocorrido em 18 de maio de 1973, quando a menina Araceli Crespo, com oito anos na época, foi sequestrada, drogada, violentada sexualmente e assassinada na cidade de Vitória (ES). Em 1991, os três réus acusados foram absolvidos e o crime permanece impune até hoje.


Diante disso, militantes e entidades insatisfeitos com o desfecho do caso se mobilizaram para a criação do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes. Em 2000, com a aprovação da Lei Federal 9.970/2000, o dia 18 de maio se tornou oficial em todo o país.


De acordo com a psicóloga Anny Fernandes, há quatro formas de abuso.” A violência física, que é toda agressão contra a criança. A emocional, que são todas as falas que humilham ou destroem a autoestima dela. A negligência, que é não suprir as necessidades da criança, e a violência sexual, que é quando ocorre o ato ou toques indevidos’, explica.


Segundo Fernades, algumas das principais consequências do abuso no decorrer da vida da vítima são: baixa autoestima, dificuldade no aprendizado, problemas com confiança, certo nível de isolamento social, e em alguns casos, pensamentos suicidas.


Denúncias


O Brasil é o 11º no ranking de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, por isso, caso haja qualquer suspeita, denuncie. O disque 100, é o canal de denúncias anônimas do governo federal e funciona 24 horas, todos os dias da semana.


Caso preferir, a denúncia pode ser efetuada presencialmente em uma delegacia de polícia, de preferência a de proteção a crianças e adolescentes. Todo o cidadão é responsável pelo combate à violência e construção de uma sociedade mais justa, respeitosa e protetiva.


Edição e supervisão: Professora Vanessa Sena

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