Visando evitar aglomerações devido ao risco de contaminação pelo novo coronavírus, a Faculdade Martha Falcão (FMF) decidiu interditar os espaços dedicados às atividades esportivas por tempo indeterminado mesmo após o retorno da aulas presenciais. A medida segue as orientações das autoridades de saúde de manter o distanciamento social.

Segundo a Assessoria de Imprensa da FMF, o retorno é indefinido, pois a utilização da quadra poliesportiva reúne muitos alunos para praticar esportes que tem como característica o contato físico, contrariando o protocolo estabelecido pela faculdade: “Estamos usando a quadra para outras finalidades, ainda não podemos liberar devido às normas de segurança sanitária vigente por conta disso ela vai permanecer desativada” afirma Steffanie Schmidt, responsável pelo setor.

Antes da paralisação das atividades acadêmicas por conta da pandemia da covid-19, a instituição registrava muitas solicitações de alunos para utilizar os setores da faculdade dedicados ao esporte. A interrupção dos estudos, também afetou a rotina de exercícios de estudantes que utilizavam a quadra para manter o preparo físico.

O estudante do curso de Engenharia Civil, José Victor, de 24 anos, conta que por conta da correria do cotidiano não tinha tempo para praticar exercício físico e encontrava no ambiente acadêmico seu único momento do dia para “bater uma bola” após o término das aulas. 

“A liberação da quadra era importantíssima para mim. A rotina sem a prática de esporte é bem difícil, a gente vê dificuldade na vida, eu costumava jogar bola de três a quatro vezes na semana na quadra da faculdade e tinha um ritmo melhor e bem mais saudável, agora, por conta da paralisação deixei de jogar e hoje me sinto mais cansado” declarou o universitário. 

Conforme informado pela assessoria, as dependências da unidade de ensino serão liberadas para o uso dos alunos apenas com o retorno das atividades de forma integral, seguindo o cronograma da instituição: “A quadra será liberada para uso somente quando as aulas retornarem para todos, ou seja, quando houver segurança sanitária para toda a comunidade acadêmica”, enfatizou Steffanie Schmidt.