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A reabertura do comércio e o fluxo intenso no Centro de Manaus

No dia 1º de junho, teve início o plano de reabertura gradual do comércio de atividades não essenciais, em Manaus-AM. 
Rejany Coelho - redação portalfalcon.com
Publicado em 25 de junho de 2020
Foto: Portal Em Tempo
No dia 1º de junho, teve início o plano de reabertura gradual do comércio de atividades não essenciais, em Manaus-AM. Mesmo com o retorno das atividades, as regras gerais de distanciamento continuam, como o controle de aglomerações, uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel de 70% dentro e fora das lojas, principalmente no centro de Manaus, pois, o fluxo de pessoas aumentou consideravelmente neste mês.

Todos os comerciantes, sentiram o impacto principalmente em suas lojas, como no caso da Marlenic Yoris, que é proprietária da sapataria Única, localizada no Centro de Manaus. “Logo que teve o fechamento dos comércios, ficamos mal por conta das dívidas que vinham se acumulando e não tínhamos de onde tirar, como pagamento de tributo, mercadorias, aluguel e funcionários. Tentamos trabalhar com entregas, no início não foi muito bom, mas depois foi melhorando a logística”, ressaltou. 

De acordo com os dados da Secretária de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), na quinta-feira (11), as unidades da rede estadual de saúde em Manaus registraram a menor taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com 54% em leitos de UTI e 31% em leitos clínicos na capital. Ressaltando, que Manaus está entre as seis capitais brasileiras que registraram mais de mil mortos.  

Na última sexta-feira (19), em uma das principais ruas do centro de Manaus, o fluxo ainda permanecia intenso, não muito diferente de antes da pandemia da covid-19. As lojas optaram por filas do lado de fora dos estabelecimentos, para controlar o fluxo de pessoas do lado interno da loja, apenas se utilizarem máscaras. “Ainda não nos estabelecemos do baque que pegamos por conta dessa pandemia, mas estamos tentando. Porém permanecemos trabalhando com todas as normas de saúde que o Ministério da Saúde propôs. Com o fechamento da loja, tive que fazer o desligamento de todos os funcionários, porque não tínhamos como pagar, mas com a reabertura todos foram chamados de volta”, disse Yoris.
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