Vida cultural e alternativa na capital: a diversidade de eventos no centro da cidade de Manaus-AM
Os eventos que ocorrem no Centro da capital amazonense possuem uma diversidade de público tão distintos e com os mesmos objetivos: divertir-se e socializar.
Por Ana Gomes
Da redação portalfalcon.com
Publicado em 19/10/2022
O Centro da cidade de Manaus-AM oferece um portfólio de entretenimento para públicos de diferentes culturas, como boi-bumbá, samba, pagode, arte, LGBTQIA+, museu, teatro, cinema e feiras. Essa diversidade traz um impacto grande não só para cultura como para economia, pois movimenta o mercado de produtos e serviços a serem consumidos por moradores e turistas que frequentam esses espaços.
São poucos os casos de pessoas que comparecem a todos os eventos que ocorrem, a universitária do curso de Administração, Jenice Silva, por exemplo, costuma frequentar a Escola de Samba Mocidade Independente de Aparecida e o ‘Sou Manaus Passo a Paço’, que neste ano foi considerado um dos maiores festivais de artes integradas no Norte do País, realizado no Centro Histórico de Manaus. Sobre o respeito em relação à diversidade, a estudante procura manter o respeito. “A diversidade é saber respeitar não só o evento como também o público que está usufruindo. Caso eu não me identifique com um local, eu não frequento e mantenho o respeito pela organização e frequentadores”, disse Silva.
Os eventos que ocorrem no Centro da capital amazonense possuem uma diversidade de público tão distintos e com os mesmos objetivos: divertir-se e socializar. Nesses espaços as pessoas buscam o respeito e trocam conhecimento sobre suas próprias culturas e estão abertas a conhecer realidades distintas das suas.
O Centro da cidade de Manaus é o retrato do povo manauara tão miscigenado culturalmente. A estudante de Relações Internacionais, Andrea Müller, gosta de desbravar a quantidade de culturas que a área central da capital disponibiliza para aqueles que se interessam por esse mundo. “Eu particularmente amo essa diversidade porque eu me interesso sobre esse encontro de culturas. Gosto de saber sobre o que eu não sei, descobrir a versão do outro que eu não sei e de uma cultura que eu não conheço, então eu me encanto muito. Se eu estou passeando pelo Centro e está acontecendo uma exposição aberta sobre artesanato japonês, poxa, eu vou ficar encantada, é óbvio sobre coisas que eu não sou muito conectada, culturas de países diferentes do meu, indiano, japonês”, afirmou Müller.
Esse mix de possibilidades para gostos e estilos deixa cada vez mais o Centro chamativo para o público e assim enriquecendo nossa cultura e economia consequentemente.
Edição e Supervisão: Professora Vanessa Sena
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