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Opinião: ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ é uma bela homenagem a Chadwick Boseman

O diretor Ryan Coogler entrega um filme conciso, abordando o luto como tema principal.

Por Matheus Miyachi

Da redação portalfalcon.com

Publicado em 17/11/2022


Pantera Negra é um dos longas mais bem sucedidos da Marvel Studios. Com elogios por parte da crítica e do público, e sete indicações ao Oscar, tendo levado três delas, era de se esperar que grandes expectativas fossem criadas para sua sequência. Tudo mudou com a morte de Chadwick Boseman, o ator protagonista, em agosto de 2020. O filme que já estava todo encaminhado, teve que se reinventar, tendo ainda a responsabilidade de ser tão bom quanto o primeiro.


A sequência, denominada 'Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre', chegou aos cinemas nacionais na última quinta-feira (10) e cumpriu bem a demanda de quase tudo a que se propôs. Tecnicamente impecável, e de se esperar que a franquia seja novamente indicada às principais premiações do cinema. O longa é vistoso durante toda a sua duração, com destaque especial ao figurino e à fotografia. As cenas que se passam debaixo da água são de fazer brilhar os olhos de qualquer um, e a trilha sonora, assim como a do primeiro filme, é extremamente imersiva.


Letitia Wright (Shuri) e Angela Basset (Ramonda) são os grandes realces quanto às atuações. As duas evoluíram bastante suas personagens, tendo Letitia ganhado o protagonismo da obra, com um enorme arco dramático, entregando as cenas mais emocionantes da história, já Angela, exala poder em todas as cenas que está presente. Tenoch Huerta, que vive o antagonista Namor, também não desaponta, proporcionando imponência e autoridade de maneira primorosa.


Um ponto não tão forte é o roteiro, que apesar de bem executado, segue a famosa fórmula das produções de super-heróis. O diferencial é a homenagem a Chadwick, realizada com bastante delicadeza e embalada pela canção original “Lift Me Up”, performada por Rihanna, cantora que não lançava material sonoro próprio há mais de 6 anos.


Apesar da história comum, a película se diferencia pela construção de universo e personagens admiráveis. Tanto é que o filme já acumulou 330 milhões de dólares, segundo o site Box Office Mojo, apenas em seu final de semana de estreia, e é esperado para ser uma das maiores bilheterias de 2022.



Edição e supervisão: Professora Vanessa Sena.

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