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A SEMANA DA ECONOMIA CRIATIVA DA FACULDADE MARTHA FALCÃO RECEBE DUDU MONTEIRO DE PAULA PARA BATE-PAPO

OS ESTUDANTES DE COMUNICAÇÃO CONHECERAM AS GRANDES LINHAS DA HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO DE MANAUS 

 Foto: Fábio Marques

Por Adryanna Menezes

Da redação portalfalcon.com

Publicado em 17/05/2024


Na última noite da Semana da Economia Criativa (10), os alunos do Curso de Comunicação da Faculdade Marta Falcão participaram de um bate-papo com  Eduardo Monteiro de Paula. O Jornalista esportivo, ex-atleta, chefe dos esportes do Maskate, compartilhou muita experiência e sabedoria adquiras ao longo dos 58 anos de experiência atuando na área dos esportes. Conhecido pelo jargão Salve, Salve”, Dudu, que integrou o grupo Rede Amazônica por mais de 30 anos, atuou em vários eventos esportivos no Brasil e em outros países.

  O Jornalista contou que influenciado pelo seu pai que vinha crescendo economicamente, iniciou a faculdade de engenharia, porém se identificava mais com a área dos esportes, sempre chamando atenção por onde passava. Eduardo também se destacava por saber se expressar muito bem em público, ele contou como Phelippe Daou o desafiou a trabalhar na televisão com esporte amador, o jornalista topou o desafio de imediato depois do conselho de Daou : “Dudu eu não sei se você vai ser um bom engenheiro, mas se você estudar será um bom jornalista” . Ele foi o primeiro jornalista a se formar em uma faculdade federal e trabalhar em uma televisão.

Eduardo Monteiro falou acerca da primeira transmissão ao vivo do amazonas para o programa do Faustão, na qual ocorreram vários percalços, entre eles de uma onça travar suas presas em uma jiboia.


 Foto: Fábio Marques.

 De toda sua trajetória no jornalismo Dudu monteiro destacou o privilégio que teve ao ser escolhido para conduzir a tocha olímpica em 2016, ela tem um significado especial para ele que vai muito além do valor financeiro ela e a concretização da sua jornada como jornalista esportivo.

“Historicamente, o Amazonas futebol clube tem dificuldade em aumentar o público nos jogos, no ano passado, conseguiu um público maior nos jogos finais, vencendo, por exemplo, a estreia do Amazonas Série B de menos de 3 mil pagantes”.

Para Dudu, “Falta identidade no Amazonas” no campeonato brasileiro, Copa do Brasil, e você

não tem nenhum Amazonense lá para você entender o mecanismo, em Belém, há o mesmo número de atletas inscritos, mas 80% são paraenses, quando você chega no campeonato regional, você tem pouco público, porque não tem representante do povo jogando. Em Belém, a média é 5 mil por jogo, campeonato estadual, aqui não chega a 500, aqui são 380 no máximo ressalta o jornalista.

E acrescenta: “O futebol é um vetor social, mesmo que seja um início, é inteligente você criar atletas que possam trazer público para dentro do estádio”.

O bate-papo foi finalizado com o jornalista cercado de aplausos, sabendo que deixou um legado no Amazonas e no coração dos estudantes da Faculdade Marta Falcão.

 

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